terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mãe Terra

Um dia, o homem acreditou que o trovão; os raios; os ventos; as mudanças de maré as fases da lua e todas as outras manifestações da "Mãe Natureza", fossem divinas.
A Filosofia, foi, ao meu ver, o, real, fruto oferecido "pela serpente" em sua ânsia de lançar o ser humano, ao, verdadeiro, "Pecado Original", ou seja, a sede de conhecimento.
O bípede, mais sábio, agora, buscou explicação racional à tudo e o que passasse disto,sim, era maligno. Perdeu o temor pelos céus; mares; e ventos e em "blasfêmia", para acumular riquezas, profana e esquarteja sua mãe Gaia, trata-a como uma sem valor. O "macaco que pensa", morde a mão que o alimentou, cospe no prato que comeu , polui a água que bebeu.
Oxóssi e Ossãe em suas matas e florestas lutam para dar conta de manter os pulmões do mundo funcionando;
Posseidon de mãos dadas com Yemonjá, choram aumentando o volume das águas no mar;
Oxúm chora, sim, mas de tristeza de tanta porcaria que jogam em suas cachoeiras e rios, mas seu choro está secando, diminuindo as reservas de água potável.
No passado, eu não sei se aconteceu, mas do jeito que as coisas andam, nos mares só será possível andar sobre às águas, por que até o Cristo se for se banhar em algumas praias, sairá delas com alguma "ziquizira".

Márcio Marcelo
C

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