terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Lenda de Lilith - A Primeira Mulher ?

A Justificativa para a existência de Lilith é que em Gênesis 1:27 Deus cria o homem, macho e fêmea os criou, sendo assim, Eva seria  criada apenas em Gênesis 2:22 formando Deus a Eva da costela de Adão.
Há também a tese de que seriam dois relatos diferentes em Gênesis um Javista e outro Eloísta.

Na Bíblia, os principais arquétipos femininos são o de Eva, a mulher que trouxe o pecado para a humanidade; e o de Maria, a mulher que trouxe ao mundo aquele que salvaria todos os homens do pecado. Porém, há na mitologia semita, uma terceira mulher cuja trajetória está diretamente ligada à do destino da humanidade: Lilith, a primeira esposa de Adão, a serpente que enganou Eva, o demônio da luxúria.

Existem algumas versões diferentes da lenda de Lilith, na mais aceita pelos estudiosos do mito e com fundamentos na Talmud (um dos livros considerados como fonte da sabedoria rabínica), Lilith é criada por Deus da mesma forma como Adão, ou seja, moldada pelas mãos divinas, só que a partir de lodo e fezes. Os dois são o primeiro casal, responsáveis por cuidar do Éden. Só que com o tempo Lilith se rebela por não se conformar em estar em uma posição inferior a de seu marido, já que ambos foram criados a imagem e semelhança de Deus. A submissão é detectada inclusive sexualmente, onde Lilith exerce poder de sedução e entorpecimento orgástico em Adão e ele, por outro lado, se deita continuamente sobre ela, num sinal de domínio no coito e na relação, o que Lilith não aceita (GOMES & ALMEIDA, 2007: p. 11).

Em busca de igualdade, Lilith entra em conflito com seu marido, contesta sua posição de inferioridade, e contesta também o criador, tendo que escolher entre se submeter ou deixar o jardim. Ela escolhe a segunda opção e parte para um exílio no Mar Vermelho, reduto de demônios. Durante algum tempo Lilith se vê impelida por anjos a voltar ao jardim, porém escolhe viver como demônio e abandona de vez Adão (RODRIGUES, 2007: p. 07). Este, triste por perder sua mulher, adormece, e a partir de sua costela Deus cria Eva, uma mulher que saiu do homem, portanto dependente e submissa a ele, a que seria oficialmente a primeira esposa de Adão, a mãe da humanidade.

Após seu exilo no Mar Vermelho Lilith volta ao Jardim do Éden como um demônio, e na forma de uma serpente é responsável pela tentação de Eva, que levou toda a humanidade ao pecado. Com astúcia, Lilith confunde Eva e desperta nela o desejo de igualdade, não a igualdade com o homem, que a primeira mulher antes desejava, mas a igualdade com o próprio Deus (FONSECA, 2007).

Na Bíblia, não temos nenhuma referência à Lilith, e a serpente é identificada com o Diabo, mas no imaginário judaico, já associado às lendas mesopotâmicas, Lilith é o demônio da luxúria (NOGUEIRA, 2002: p. 17) – que tentava os jovens sexualmente á noite levando-os a sonhos eróticos e “polução noturna”-, e mais tarde, com a maior sistematização das crenças de Israel, a lenda foi acoplada à idéia do Diabo e suas hostes.

Por outro lado, o mito de Lilith, presente originalmente na cultura dos babilônicos e assírios, perdurou também na tradição oral dos hebreus e nos livros de sabedoria, considerados apócrifos pela cultura cristã. Além disso, a lenda tem sido retomada pelo estudo das religiões, religiões e mitologias comparadas, psicologia e pela astrologia e misticismo, onde Lilith é a lua negra, a face oculta lunar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Via Dutra - Nova Iguaçú - RJ 2012


História na Memória - Dona Izaura




 

Um dia ao sair de um turno de trabalho, tomei um ônibus e sentei-me ao lado desta senhora aí da foto, "Dona Izaura" que na vontade de conversar, característica de quem muito viu e viveu, disparou:

 A cidade de Belford-Roxo está jogada as traças e entregue a sujeira, pois é, toda vez que não há reeleição, o prefeito que sai deixa de pagar a empresa de coleta e ficamos assim, tendo que pagar crianças carentes para jogar nosso lixo o mais longe possível da nossa casa.

Ah ! Só existia um político que realmente trabalhava aqui, Vitório Roseira, este sim era bom, foi ele quem conseguiu a linha de ônibus para Central do Brasil, fez a obra da ponte do Bom Pastor, sem a qual tínhamos que dar uma volta muito grande ou pegar um ônibus para ir-mos ao outro lado. Ele era realmente bom, foi ele quem asfaltou a rua onde morava, "Rua Serenidade", na época, presenciei uma briga dele com o falecido prefeito "Joca" que disse que ele não podia ter asfaltado e que quem deveria ter realizado tal melhoria era a prefeitura, obrigando o  Vitório sair do estado, para não levar o crédito por ter conseguido o asfalto.

Dona Izaura continuou com a conversa dizendo que vinha de uma família de treze irmãos e que tinha muito orgulho de seus cinco filhos, católica praticante, hoje não mora mais em Belford-Roxo, mas freqüentemente volta a região para ver parte da família.

Segue uma receita para combater inflamação na garganta que Dona Izaura afirma ter feito para um dos filhos e segundo ela "é batata".

Bata no liquidificador romã com um vidro de Biotônico Fontoura e dê uma colher pela manhã e outra a tarde, pronto ! Após 23 anos seu filho nunca mais teve problemas de garganta.

Márcio Marcelo.
 

Nelson Cavaquinho - A flor e o Espinho / Minha Festa

Cartola - Alvorada - 1974 (DVD)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Nomes de Favela - Moyseis Marques


   Nomes de Favela



O galo já não canta mais no Cantagalo
 A água já não corre mais na Cachoeirinha
 Menino não pega mais manga na Mangueira
 E agora que cidade grande é a Rocinha!

Ninguém faz mais jura de amor no Juramento
Ninguém vai-se embora do Morro do Adeus
Prazer se acabou lá no Morro dos Prazeres
E a vida é um inferno na Cidade de Deus

Não sou do tempo das armas
Por isso ainda prefiro
Ouvir um verso de samba
Do que escutar som de tiro
Pela poesia dos nomes de favela
A vida por lá já foi mais bela
Já foi bem melhor de se morar
Mas hoje essa mesma poesia pede ajuda
Ou lá na favela a vida muda
Ou todos os nomes vão mudar

    Restaure você o seu altar........

    Antes de Deus mandar fogo do céu (I Reis 18:24-38)  consumir o holocausto, Elias teve que restaurar o altar.
    A música a seguir é muito bonita, mas ela tem em sua liberdade poética, um confuso pedido a Deus, pois na música, o autor pede a Deus para vir restaurar o seu altar, quando na verdade restaurar o altar é responsabilidade humana, a Deus cabe mandar fogo do céu ao altar restaurado.
    Vem restaurar o meu altar
    Diante do meu Deus
    Eu vou me quebrantar
    E permitir o teu agir
    Sem ti eu nada sou, eu quero renascer
    Vem responder com fogo, vem recolher meu choro
    Vem receber toda a minha humilhação, oh, pai,
    Vem com poder de novo erguer o meu altar
    "Quando Deus acredita no teu potêncial, Ele não move uma palha ao teu favor"......
     
    Márcio Marcelo.
     
     

    quarta-feira, 21 de novembro de 2012

    Temor e tremor - Leandro Karnal

    A Importância da História

    Holland conta que um amigo, ao assumir a reitoria de uma universidade nos Estados Unidos, teve logo de cara um primeiro desafio.  O  aluno tradicionalmente, ao fim do curso, apresentava um trabalho histórico e era feito um grande congresso para a discussão destes trabalhos.
    O problema era que há mais de dez anos o tema era o mesmo, Hitler e o nazismo, e queriam um tema novo. Esse seu amigo propôs então discutir um processo medieval de nome Cruzadas, momento em que Ocidente e Oriente se digladiaram e que, entre outras, outras questões, a religião, ainda que estivesse longe de ser um elemento central, é, aos olhos contemporâneos, uma discussão relevante.  O conselho, ao ver a proposta, o chamou de louco. Como uma coisa tão antiga e sem importância seria o tema?
    Enfim, ele conseguiu em meio a muita desconfiança realizar o evento, e a resposta de que ele não estava tão errado veio em 11 de setembro do ano seguinte.  Quatro aviões sequestrados por terroristas islâmicos levaram o horror aos Estados Unidos. Uma velha pergunta aparece: "por que nos odeiam?"  No seu primeiro discurso pós-evento, Bin Laden disse que era uma vingança contra o Ocidente invasor.
    O presidente norte-americano W George Bush, desnorteado em meio aos eventos, vai a uma Mesquita e faz um discurso público dizendo que sabia que aquele ato não era Islâmico, mas que estaria dali por diante realizando uma Cruzada contra o terrorismo.  Mais infeliz impossível.

    segunda-feira, 19 de novembro de 2012

    O Sangue seco de Jesus, julgue você mesmo.

    Javista, Eloísta, Deuteronômica e Sacerdotal

    Durante muitos séculos se pensou que Moisés tivesse escrito pessoalmente todo o Pentateuco. Em 1753, Astruc, médico de Luís XV (rei da França), notando que Deus era chamado, no Pentateuco, ora de “Iahweh” ora de “Elohim”, aventou a hipótese de que isso se devesse a narrações paralelas. Nascia assim a hipótese documentária. Ela passou por reformulações e sua história foi ampliando suas fronteiras em decorrência das descobertas arqueológicas, que restituirão antigos documentos assírio-babilônicos. Hoje dificilmente se encontrará um especialista que não admita que o Pentateuco seja constituído por quatro documentos, embora as pesquisas tendam, às vezes, a se diversificarem muito e a atribuição de um ou outro versículo a esta ou àquela tradição possa ser contestada.

    Veremos em nosso estudo então estas quatro tradições de que se compõe o Pentateuco, a Javista, a Eloísta, a Sacerdotal e a Deuteronômica.

    A tradição Javista

    A tradição Javista, designada pela letra J é assim chamada porque desde o começo dá a Deus o nome de Iahweh. Ela se originou provavelmente no tempo de Salomão, em torno de 950 a.C., nos meios reais de Jerusalém. O rei ocupa nela um lugar de proeminência; é ele que faz a unidade da fé.
    Ainda não se tem uma unanimidade quanto aos limites do documento Javista, mas podemos supor, com numerosos estudiosos, que ele comece em Gn 2, 4b e termine com a narração de Balaão em Nm 22; 24, incluindo a narração da falta de Israel em Baal-Fegor Nm 25, 1-5.
    As narrativas da tradição Javista caracterizam-se por um vigoroso estilo de conto popular e uma pitoresca descrição de personagens.
    Para o Javista, Deus envolve-se ativamente na história da humanidade e, em especial, na de Israel. O Javista começa a narrativa com a criação (Gn 2, 4b -31), apresentando a história da humanidade como o pano de fundo contra o qual o Senhor chama Abraão e lhe faz uma promessa que só o Êxodo e a conquista de Canaã realizam plenamente. O tema da promessa e concretização predomina na apresentação javista da história patriarcal.

    A tradição Eloísta

    A tradição Eloísta, designada pela letra E, dá a Deus o nome de Elohim. Ela nasceu talvez por volta de 750 a.C., no reino do Norte, depois que o reino unido de Davi-Salomão se dividiu em dois. Muito marcada pela mensagem de profetas como Elias e Oséias, ela dá muita importância aos profetas.
    Os limites do documento Eloísta são difíceis de discernir. Podemos dizer, que o documento Eloísta começa com o ciclo de Abraão, o seu final não é fácil de ser determinado, fragmentos dele podem ser encontrados em Nm 25 e 32, mas provavelmente eles não constituem o fim primitivo dessa tradição. Alguns autores pensam que há textos Eloístas integrados no Deuteronômio.
    A fonte Eloísta está tão entrelaçada com a Javista, que fica muito difícil precisar e separar as duas fontes em todas as situações. Como a fonte Eloísta ficou subordinada a Javista, o que resta da narrativa Eloísta muitas vezes está incompleto.
    Na tradição Javista, temos como fundamento a benção de Deus, dada a Abraão, que será transmitida ao povo e aos povos vizinhos pela realeza, principalmente por Salomão. Já na tradição Eloísta, como o reino unido está dissolvido, a figura da realeza não tem mais a predominância, aparecendo agora a figura do Profeta e o fundamento será o temor de Deus, não como um medo de Deus, mas como uma obediência à sua Palavra.
    Estas duas tradições se fundiram em Jerusalém pelos anos 700 a.C. Esta fusão, chamada Jeovista (JE), não é simples adição; ela foi a ocasião para se completarem e se desenvolverem algumas tradições, como a tradição Deuteronômica e a tradição Sacerdotal.

    A tradição Deuteronômica

    A tradição Deuteronômica, designada pela letra D está contida principalmente no Deuteronômio, mas influenciou outros livros. Começada no reino do Norte, foi terminada no de Jerusalém.

    A tradição Sacerdotal

    A tradição Sacerdotal, designada pela letra P do vocábulo alemão Priesterkodex, que quer dizer “código sacerdotal”, se originou durante o exílio em Babilônia, de 587 a 538 a.C., e depois. No exílio, os sacerdotes reliam as suas tradições para manterem a fé e a esperança do povo.
    Essa obra se empenha em procurar na herança do passado uma resposta para a seguinte pergunta: em que apoiar-se para continuar a viver no meio das nações?
    Insiste primeiro no pertencer a um povo, na comunidade do sangue, o que explica a importância das genealogias na história sacerdotal: trata-se de manter, por meio delas, a identidade de Israel em Babilônia a fim de evitar a dissolução do povo e permitir a Deus a realização de suas promessas.
    Como não é mais possível ir ao templo (por estarem no exílio) insiste-se no sábado, como o tempo consagrado a Deus e na circuncisão, como sinal de pertencer a Israel. Com isso, já é possível uma vida religiosa; ela consiste em criar uma comunidade dirigida por um sacerdote, na qual a função do templo é desempenhada pela palavra de Deus.
    Nesta tradição, a figura fundamental não será então mais o rei, nem o profeta, mas o sacerdote e o fundamento não serão mais a benção nem o temor de Deus, mas a fé e uma esperança de um tempo melhor.

    Tribos do sul, de Judá, chamavam Deus por seu nome, Yahweh ou Javé. Já as tribos ao norte adotava um título mais formal, Elohim. Para resolver o problema, o editor do Gênesis contou a história dos eloístas no primeiro capítulo e dos javistas, no segundo. São duas tradições diferentes. Mais religiosos, os eloístas falavam que Deus criou o mundo em seis dias, descansando no sétimo. O homem apareceria ao lado da mulher e de outros animais no sexto dia. Mas no texto javista, Deus cria o mundo em um único dia. Depois, forma o homem que teria papel ativo para formar os elementos do mundo. Até a mulher surge depois, na história?, escreve a historiadora norte-americana Karen Armstrong em seu livro A Bíblia (Jorge Zahar Editor).

    Segundo ela, seria a primeira de muitas edições do texto sagrado. Para Armstrong, eventos como o Êxodo nunca existiram. Porém, como Canaã estaria sob domínio egípcio, era necessário criar um relato que inspirasse o povo a lutar contra essa dominação. Por isso, quando a Bíblia conta que as leis mosaicas foram encontradas no templo, durante o reinado de Josias, por volta de 622 a.C., na verdade, inventaria um relato para explicar o surgimento de leis escritas na oportunidade para tornar viável a administração do reino. ?Moisés transmitiu os ensinamentos de Deus apenas oralmente. Quem escreveu textos como Deuteronômio foram os sacerdotes dos tempos de Josias, que chamamos de deuteronomistas?, sustenta Armstrong.
    Em 589 a.C., Jerusalém foi invadida e arrasada pelos babilônios. A maior parte da população foi aprisionada e levada para o atual Iraque. Quando os hebreus voltaram para sua terra, décadas depois, tinham sua fé transformada, de acordo com a teoria de Armstrong. Antes eles eram politeístas e adoravam vários deuses, sendo Yahweh apenas mais um entre tantos outros como Baal, Astarote e El. Agora, após contato com os persas, Yahweh era o único Deus. Isso precisava ficar claro e, sob o comando do sacerdote Esdras, os textos foram novamente editados e enriquecidos. Teriam surgido ali os Dez Mandamentos e leis rígidas, como a proibição do casamento de hebreus com outros povos. Outras passagens, continuaram refletindo o clima de séculos de guerras com assírios e babilônios. Em vez de Deus, os autores do Antigo Testamento seriam influenciados por essa atmosfera de ódio e estariam apenas extravasando suas angústias.


    Obs.: A Bíblia não é um documento científico, é um documento que contém relatos que cremos pela fé.


    sábado, 17 de novembro de 2012

    Não Existia Galo em Jerusalém. Você Sabia?

    Muitas estórias são contadas tantas vezes, que acabam assumindo o aspecto de verdade e entrando pra história.

    O episódio da negação do Apóstolo Pedro é um bom exemplo disso:

    Você sabia que devido a uma lei mosaica, não se criava galos em Jerusalém, para que não sujassem as coisas sagradas ?

    Já ouviu falar que nos textos originais a  palavra usada para  "cantar" na realidade significava "ressoar" ?

    Sabia que os romanos dividiam a noite em vigílias, que se alternavam de três em três horas?

    Sabia que o "ressoar do galo" nada mais é do que o "toque da trombeta" romana para a troca de turno da guarda ?

    Há inclusive teólogos que dizem que Pedro nunca negou a Cristo e que essa estória foi contada para que os cristãos aprendessem a perdoar os irmãos, que por medo, durante a perseguição aos cristãos, negassem a fé, Assim, se Pedro que era apóstolo negou e depois teve grande importância para a igreja, as pessoas poderiam retornar à comunidade cristã, mesmo tendo por medo de morrer negado a fé.

    Nada disso significa que as Escrituras não são verdadeiras, como um livro relacionado a fé, elas nos trazem lições e lembrem-se Jesus em seus ensinos muitas vezes se utilizava de parábolas.

    Não devemos ser fundamentalistas, nem tudo é ao pé da letra, seja um cristão inteligente.

    Leia o seguinte trabalho teológico no seguinte link:
    http://www.artigocientifico.com.br/uploads/artc_1307101231_74.pdf

    quinta-feira, 15 de novembro de 2012

    Resposta a Um Amigo

    Um amigo me mandou uma mensagem dizendo estar muito triste,pois, ao visitar um de seus filhos, no hospital, que se recuperava de uma operação para retirar excesso de pele no pênis, o menino berrava pedindo pra ele ir embora e querendo que quem estivesse ali fosse o padastro.

    Neste SMS, entre outras coisas, ele falava que quando era um bobo sonhador era mais feliz.

    Eu fiquei uma noite um  dia e mais uma noite pensando em o que dizer a ele e nada me veio a mente que fosse capaz de minimizar sua dor, já que justifica-la não era necessário, foi aí que me lembrei de uma frase de um líder religioso japonês do século XIII (Nitiren Daishonin) que dizia: "Sofra o que tiver que sofrer, desfrute o que houver para ser desfrutado. considere tanto a alegria quanto o sofrimento como fatos da vida".

    Quanto a ser um sonhador, me ocorreu que em uma viagem, ficar olhando a paisagem na janela é mais divertido que chegar a estação, aludindo à idéia de que o sonho seja boa parte do caminho na realização de algo, sonhe meu amigo aproveite a vista e boa viagem.

    Márcio Marcelo

    terça-feira, 13 de novembro de 2012

    Estudo sobre João Batista

    [João é equivalente ao português Jeoanã, que significa “Jeová Mostrou Favor; Jeová Foi Clemente”].

    João, o Batizador, filho de Zacarias e de Elisabete; precursor de Jesus. Ambos os genitores de João eram da casa sacerdotal de Arão. Zacarias era sacerdote da divisão, ou turma, de Abias. — Lu 1:5, 6.

    I. Nascimento Miraculoso.

    No ano 3 AEC, durante o designado período de serviço da divisão de Abias, chegou a vez de Zacarias usufruir o raro privilégio de oferecer incenso no santuário. Enquanto estava em pé diante do altar do incenso, apareceu-lhe o anjo Gabriel com o anúncio de que ele teria um filho, que devia ser chamado João. Este filho seria um nazireu vitalício, como fora Sansão. Seria grande diante de Yehowah, iria diante Dele, “a fim de aprontar para Yehowah um povo preparado”. O nascimento de João seria um milagre de Deus, uma vez que tanto Zacarias como Elisabete eram de idade avançada. — Lu 1:7-17.

    Quando Elisabete já estava grávida de seis meses, ela recebeu a visita de sua parenta, Maria, então grávida por espírito santo. Assim que Elisabete ouviu a saudação de sua parenta, seu filho por nascer pulou na sua madre, e, cheia de espírito santo, ela reconheceu que a criança que nasceria de Maria seria seu “Senhor”. — Lu 1:26, 36, 39-45.

    Por ocasião do nascimento do filho de Elisabete, os vizinhos e os parentes queriam dar-lhe o nome do pai, mas Elisabete disse: “De modo nenhum! Mas ele se chamará João.” Daí, perguntou-se ao pai como ele queria que seu filho se chamasse. Conforme o anjo lhe dissera, Zacarias perdera a fala desde o momento do anúncio de Gabriel a ele, de modo que escreveu numa tabuinha: “João é o nome dele.” Daí se abriu a boca de Zacarias, de modo que começou a falar. Nisso, todos reconheceram que a mão de Deus estava com a criança. — Lu 1:18-20, 57-66.

    II. Início de Seu Ministério.

    João passou os primeiros anos de sua vida na região colinosa da Judéia, onde moravam seus pais. Ele “crescia e se tornava forte em espírito, e continuava nos desertos, até o dia em que se mostrou abertamente a Israel”. (Lu 1:39, 80) De acordo com Lucas, João iniciou seu ministério no 15.° ano do reinado de Tibério César. João teria então uns 30 anos. Embora não haja registro de que João se empenhasse em serviços sacerdotais no templo, esta era a idade em que os sacerdotes iniciavam seus plenos deveres. (Núm 4:2, 3) Augusto faleceu em 17 de agosto de 14 EC, e Tibério foi nomeado imperador pelo Senado romano em 15 de setembro; de modo que seu 15.° ano decorreria desde fins de 28 EC a agosto ou setembro de 29 EC. Visto que Jesus (também com cerca de 30 anos) se apresentou para o batismo no outono, João, seis meses mais velho do que ele, deve ter iniciado seu ministério na primavera de 29 EC. — Lu 3:1-3, 23.

    João iniciou sua pregação no ermo da Judéia, dizendo: “Arrependei-vos, pois o reino dos céus se tem aproximado.” (Mt 3:1, 2) Ele trajava roupas feitas de pêlo de camelo, e um cinto de couro ao redor dos lombos, similar à vestimenta do profeta Elias. O alimento de João consistia em gafanhotos e mel silvestre. (2Rs 1:8; Mt 3:4; Mr 1:6) Ele era instrutor, e, concordemente, era chamado de “Rabi” pelos seus discípulos. — Jo 3:26.

    III. Objetivo da Sua Obra.

    João pregava o batismo para o perdão de pecados dos arrependidos, limitando seu batismo a judeus e a prosélitos da religião judaica. (Mr 1:1-5; At 13:24) O envio de João era uma manifestação da benevolência de Deus para com os judeus. Eles estavam numa relação pactuada com Yehowah, mas eram culpados de pecados cometidos contra o pacto da Lei. João trazia à atenção deles que haviam violado o pacto, e instava com os sinceros a se arrepender. Seu batismo em água simbolizava tal arrependimento. Assim estavam em condições de reconhecer o Messias. (At 19:4) Pessoas de toda sorte se dirigiram a João para ser batizadas, inclusive meretrizes e cobradores de impostos. (Mt 21:32) Vieram também ao batismo fariseus e saduceus, contra os quais João dirigiu pungente mensagem de denúncia e aos quais falou do julgamento que estava às portas. Ele não os poupou, chamando-os de “descendência de víboras” e indicando que nada valia confiarem em sua descendência carnal de Abraão. — Mt 3:7-12.

    João ensinava aos que se dirigiam a ele que deviam compartilhar as coisas e não fazer extorsões, que deviam ficar satisfeitos com as suas provisões e não hostilizar a ninguém. (Lu 3:10-14) Ensinava também aos seus seguidores batizados como orar a Deus. (Lu 11:1) Naquele tempo, “o povo estava em expectativa e todos raciocinavam nos seus corações a respeito de João: ‘Será este o Cristo?’” João negou que fosse ele e declarou que Aquele que vinha após ele seria muito maior. (Lu 3:15-17) Quando sacerdotes e levitas se chegaram a ele em Betânia, do outro lado do Jordão, perguntaram se ele era Elias ou se era “O Profeta”, e ele confessou que não era. — Jo 1:19-28.

    João não realizou milagres, como fizera Elias (Jo 10:40-42), todavia, veio com o espírito e o poder de Elias. Realizou uma poderosa obra ao fazer “retornar os corações dos pais aos filhos e os desobedientes à sabedoria prática dos justos”. Cumpriu o objetivo para o qual fora enviado, “de aprontar para Yehowah um povo preparado”. Deveras, ‘fez retornar muitos dos filhos de Israel a Yehowah, seu Deus’. (Lu 1:16, 17) Ele veio à frente do representante de Yehowah, Jesus Cristo.


    IV. João Apresenta “o Cordeiro de Deus”.

    No outono de 29 EC, Jesus se dirigiu a João para ser batizado. João, de início, objetou a isso, conhecendo sua própria pecaminosidade e a condição justa de Jesus. Mas Jesus insistiu. Deus prometera a João um sinal, para que pudesse identificar o Filho de Deus. (Mt 3:13; Mr 1:9; Lu 3:21; Jo 1:33) Quando Jesus foi batizado, cumpriu-se o sinal: João viu o espírito de Deus descer sobre Jesus e ouviu a voz do próprio Deus declarar que Jesus era Seu Filho. Evidentemente, não havia outros presentes ao batismo de Jesus. — Mt 3:16, 17; Mr 1:9-11; Jo 1:32-34; 5:31, 37.

    Por cerca de 40 dias depois de seu batismo, Jesus esteve no ermo. Ao voltar, João apontou Jesus a seus discípulos como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. (Jo 1:29) No dia seguinte, André e outro discípulo, provavelmente João, filho de Zebedeu, foram apresentados ao Filho de Deus. (Jo 1:35-40) Assim, João, o Batizador, como “porteiro” fiel do aprisco israelita, começou a passar seus discípulos para o “pastor excelente”. — Jo 10:1-3, 11.

    Enquanto os discípulos de Jesus estavam batizando na região da Judéia, João também batizava em Enom, perto de Salim. (Jo 3:22-24) Quando chegou a João a notícia de que Jesus estava fazendo muitos discípulos, João não ficou com ciúmes, mas replicou: “Esta alegria minha . . . ficou completa. Este tem de estar aumentando, mas eu tenho de estar diminuindo.” — Jo 3:26-30.

    V. Dias Finais do Seu Ministério.

    Esta declaração de João mostrou-se verídica. Depois de um ano ou mais de ministério ativo, João foi retirado à força do campo. Foi lançado na prisão por Herodes Ântipas, porque João tinha repreendido Ântipas por seu casamento adúltero com Herodias, a quem tinha tirado de seu irmão, Filipe. Ântipas, nominalmente prosélito judeu responsável perante a Lei, tinha medo de João, sabendo que era um homem justo. — Mr 6:17-20; Lu 3:19, 20.

    Quando João estava na prisão, soube das obras poderosas realizadas por Jesus, inclusive a ressurreição do filho da viúva de Naim. Desejando a comprovação disso do próprio Jesus, mandou dois de seus discípulos perguntar a Jesus: “És tu Aquele Que Vem, ou devemos esperar alguém diferente?” Jesus não respondeu de forma direta; mas, perante os discípulos de João, curou muitas pessoas, até mesmo expulsando demônios. Daí, disse aos discípulos de João que lhe relatassem que os cegos, os surdos e os coxos estavam sendo curados, e que as boas novas estavam sendo pregadas. Assim, não por meras palavras, mas pelo testemunho das obras de Jesus, João foi consolado e teve a garantia de que Jesus era verdadeiramente o Messias (Cristo). (Mt 11:2-6; Lu 7:18-23) Depois que os mensageiros de João partiram, Jesus revelou às multidões que João era mais do que um profeta, que ele era, na realidade, aquele a respeito de quem escrevera Malaquias, profeta de Yehowah. Também aplicou a profecia de Isaías 40:3 a João, como já o fizera Zacarias, pai de João. — Mal 3:1; Mt 11:7-10; Lu 1:67, 76; 7:24-27.

    Jesus Cristo também explicou aos seus discípulos que a vinda de João se dera em cumprimento da profecia de Malaquias 4:5, 6, de que Deus enviaria Elias, o profeta, antes da vinda do grande e atemorizante dia do Senhor. Todavia, embora João fosse grande (“Entre os nascidos de mulheres não se levantou ninguém maior do que João Batista”), ele não seria membro da “noiva”, que compartilhará com Cristo no seu Reinado celestial (Re 21:9-11; 22:3-5), pois, conforme Jesus disse, “aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele”. (Mt 11:11-15; 17:10-13; Lu 7:28-30) Jesus também, de forma indireta, defendeu João da acusação de que tinha demônio. — Mt 11:16-19; Lu 7:31-35.

    Algum tempo depois dessa ocasião, Herodias deu vazão ao seu rancor contra João. Na celebração do aniversário natalício de Herodes, a filha de Herodias agradou a Herodes com sua dança, no que Herodes jurou que lhe daria o que quer que ela pedisse. Influenciada pela mãe, ela pediu a cabeça de João. Herodes, em consideração a seu juramento e às pessoas presentes, concedeu-lhe este pedido. João foi decapitado na prisão e a cabeça dele foi entregue numa travessa à moça, que a levou à sua mãe. Os discípulos de João, mais tarde, vieram e removeram o corpo de João e o sepultaram, relatando este assunto a Jesus. — Mt 14:1-12; Mr 6:21-29.

    Após a morte de João, Herodes ouviu notícias sobre o ministério de pregação, de curas e de expulsão de demônios, realizado por Jesus. Ficou atemorizado, receando que Jesus fosse realmente João, que teria ressuscitado dentre os mortos. Depois disso, ele desejava muitíssimo ver Jesus, não para ouvir a pregação dele, mas porque não estava seguro desta sua conclusão. — Mt 14:1, 2; Mr 6:14-16; Lu 9:7-9.

    VI. Termina o Batismo de João.

    O batismo de João continuou até o dia de Pentecostes de 33 EC, quando foi derramado o espírito santo. Daquele tempo em diante, pregava-se o batismo “em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. (Mt 28:19; At 2:21, 38) Aqueles que depois foram batizados no batismo de João tiveram de ser rebatizados no nome do Senhor Jesus, a fim de receberem o espírito santo. — At 19:1-7.

    O início da Igreja

    No livro de Atos dos Apóstolos encontramos uma narrativa de como foi o início da igreja de Jesus Cristo aqui na terra, o exemplo deixado pelos apóstolos e um padrão permanente para a igreja.
    Quem quiser seguir a Cristo deve levar em conta os exemplos dos apóstolos vistos neste livro. Exemplos de santidade, ousadia, sofrimento, oração, fraternidade e união.
    As principais características da igreja primitiva, narrada no livro de Atos dos Apóstolos são:
    • As últimas instruções de Jesus e a ordenança de evangelizar as nações;
    • A igreja estava constantemente em oração;
    • A igreja supria os necessitados;
    • Curas e maravilhas eram realizadas pelos apóstolos, dando sequência ao que Jesus tinha feito;
    • Diversas citações de batismo com o Espírito Santo;
    • Grandes pregações e muitas conversões;
    • Os primeiros mártires: Estevão apedrejado; Tiago teve a cabeça cortada;
    • Prisões e sofrimento fizeram parte da vida dos apóstolos;
    • Grande expansão missionária da igreja;
    • A ação do Espírito Santo em favor da igreja.
    Com a leitura do livro de Atos dos Apóstolos devemos compreender que servir a Deus está acima de todas as coisas e mesmo em meio às dificuldades e sofrimentos é necessário mantermos o padrão bíblico de obediência a Deus.
    Fazendo uma comparação da igreja primitiva com o cristianismo atual, iremos encontrar diferenças discrepantes. Veja algumas coisas que ocorre na igreja atual e não encontramos em Atos dos Apóstolos.
    • Muitas pessoas têm procurado as igrejas evangélicas para obter benefícios materiais apenas e esquecem-se do que é de fato a igreja;
    • A igreja tem sido usada por muitos apenas para “cobrar” bênçãos de Deus;
    • O relativismo é tolerado como normal por muitos. A idéia de pecado passa ser algo muito vago, “depende”;
    • A mensagem pregada é mista, ora Jesus, ora Maria, ora algum teólogo famoso. Sobre isto Paulo escreveu aos Coríntios:
    Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
    Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
    (1 Co 1.12,13)
    Ora, se foi Jesus que morreu por nós, então nosso compromisso e esperança está em Jesus.
    A igreja de Jesus Cristo iniciou sofrendo muitas perseguições. Os apóstolos foram presos, alguns apedrejados, outros mortos e tudo isto porque eles davam testemunho de Jesus Cristo.
    Eles pregavam era que Jesus havia ressuscitado, subido ao céu e que voltaria. Pregavam que era necessário o arrependimento dos pecados e entregar a vida a Jesus Cristo para obter a salvação.
    A mensagem que Paulo, Pedro, Estevão, João, Tiago e outros pregavam naquela época continua valendo para os nossos dias. Ela não caducou, pelo contrário, continua viva e atual para a igreja contemporânea.
    Leia o livro de Atos dos Apóstolos e compare como era a igreja primitiva e como é a sua igreja. Será que dá para fazer uma comparação? A mensagem que eles pregavam está sendo pregada na sua igreja? Você como cristão tem encarado o Reino de Deus com a mesma seriedade que os irmãos da igreja primitiva encararam?

    domingo, 11 de novembro de 2012

    Judeus X Samaritanos - O Porque?

    Os judeus e os samaritanos não se entendiam desde os tempos de Oséias, o último rei de Israel.

     Tudo começou quando Oséias conspirou contra Salmanasar, rei da Assíria. Samaria, a capital de Israel, foi sitiada pelas tropas assírias por três anos e, posteriormente, seus moradores foram transportados para a Assíria (2Rs 17.3-6). Isso aconteceu em 722 a.C. 

    Logo, vieram também estrangeiros e se estabeleceram na região devastada. Diz o relato bíblico: "O rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Hamate e de Serfavaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades" (2Rs 17.24). 

    Da mescla com a população que havia ficado, surgiu uma nova raça denominada de samaritanos (nome derivado de Samaria, a metrópole fundada por Onri, pai de Acabe, por volta de 880 a.C.).

    No princípio, quando os estrangeiros passaram a habitar em Samaria, eles não temeram ao Senhor; pelo que o Senhor mandou leões invadirem suas terras, os quais mataram a alguns do povo. Com razão atribuíram essa praga à ira de Deus. Então, rogaram ao rei da Assíria que enviasse um sacerdote israelita para lhes ensinar "como servir o Deus da terra". 

    E assim aconteceu que um judaísmo adulterado foi enxertado ao culto pagão.
    Quando uma parte dos judeus voltou à terra de seus pais – principalmente, mas não exclusivamente, parte dos que haviam sido deportados para a Babilônia em 587 a.C. –, e se construiu um altar para o holocausto e pôs-se os fundamentos do templo, samaritanos zelosos e seus aliados interromperam as obras (Ed 3 e 4). Assim fizeram porque negaram a eles a permissão de cooperar na obra de reconstrução. Sua petição foi: "Deixa-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus, como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir para aqui". A resposta que receberam foi a seguinte: "Nada tendes conosco na edificação da casa do nosso Deus". 

    Ao receberem essa dura resposta os samaritanos passaram a odiar os judeus. Imediatamente começaram a construir seu próprio templo no monte Gerizim; porém, João Hircano, um dos reis macabeus, destruiu o templo deles em 128 a.C. 

    Os samaritanos, não obstante, continuaram adorando em cima da montanha, onde haviam erigido o templo sagrado.

    A aversão dos judeus para com os samaritanos pode ser vista ainda em João 8.48 e no livro apócrifo de Eclesiástico 50.25,26. E a mesma atitude por parte dos samaritanos em Lucas 9.51-53.[1]



    [1] O historiador judeu Flávio Josefo (37-100 A. D.) fala de muitas e várias revoltas ocorridas entre judeus e samaritanos nos tempos bíblicos. Consulte Las guerras de los judios. Barcelona: Editorial CLIE, 1990, I, xi; Antigüedades de los judios. Barcelona: Editorial CLIE, 1988, III, ii, 2; vi, 1-3.

    Fonte: Vida Abundante

    O cheiro do Passado

    Para salvar uma vida

    As três regras do perdão