domingo, 3 de fevereiro de 2013

Não ameis a qualquer um.

Mateus 22:39b  ..... Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Isaías 1:17 Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.

O paradoxo, como posso amar a todo mundo e ainda assim ser justo?
A meu ver, não há justiça se eu  sair distribuindo amor pela terra, é uma covardia exigir que eu faça algo que é completamente impossível.

Existem pessoas que fazem por onde serem amadas, que conquistam o amor e admiração a cada dia, assim como existem outras que não fazem a menor questão de merecerem qualquer tipo de afeto e só buscam o mal.

Como um cavalo correndo atrás da cenoura pendurada em sua frente, assim é o homem em relação a esta utopia de ter que amar a todos.
A "ditadura do amor" das religiões abraâmicas, fazem pessoas boas sentirem-se doentias e culpadas.

Ora, uma mãe não pode amar o assassino do seu filho da mesma forma que ama seu rebento, não posso amar quem vive tentando me prejudicar da mesma forma que amo a quem só me faz bem.

Por não conseguir amar meu inimigo é justo que me sinta acusado?

Meu amor é um troféu que entrego somente a quem realmente merece, não acredito em entregar medalhas de ouro a quem nem se atreve a participar da competição.



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