domingo, 10 de fevereiro de 2013

Conceber ao Caos

Almas sem paz
Ao vento
Pagando sua penitência
Espíritos podres entendo
Se explicam em transparencia

O grande caos que paira

Sobre as virgens prometidas
A morte nos ensaia
Pro dia da despedida

Purgatório da consciência

Ambulante de expectativas
Perde o sentido a decência
Ou qualquer outra alternativa

Satã, ex-querido de Deus

Ganhou um reino só pra si
Um pai não desampara aos seus
Nem aos que tentam fujir

Mortos se levantaram

O fogo irá nos queimar
Para os tolos esta ilusão
Querem algo em que acreditar

Leis de causa e efeito

Sem nenhuma validade
Isso não explica direito
O princípio de toda maldade

Príncipes do inferno ou da paz

Deus da luz ou das trevas
Misturam-se aos pobres mortais
E continuam com sua bela guerra

Márcio Marcelo.

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